“A VERDADEIRA FÉ SE REVELA NAS AÇÕES DE COMPAIXÃO E JUSTIÇA

LER

Lucas 16,19-31

“Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos (Lc 16,31).

No Evangelho de hoje, Jesus faz uma crítica aos fariseus, que eram conhecidos por sua ostentação religiosa e apego às riquezas materiais. Jesus, ao contar a história do homem rico e de Lázaro, confronta a hipocrisia e a falta de compaixão dos fariseus, que, apesar de seguirem rigorosamente as leis religiosas, negligenciavam os mais pobres e necessitados ao seu redor. O rico, ao ser retratado como alguém que vive em luxo sem se importar com a miséria de Lázaro, simboliza essa quem se preocupa apenas consigo mesmo, esquecendo os ensinamentos da Sagrada Escritura e a verdadeira justiça que Deus exige. A parábola, portanto, chama os fariseus – e a todos nós – a refletir sobre o valor que damos aos bens materiais em comparação com a necessidade de vivermos de forma justa e solidária com o próximo.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).

MEDITAR

  1. Como as minhas atitudes em relação aos outros refletem minha fé e compromisso com a justiça social?
  2. Estou atento ao sofrimento dos que estão ao meu redor ou vivo em um mundo de indiferença?

COMPROMISSO

Ajude alguém que esteja em situação de vulnerabilidade, seja com ações ou apoio emocional.. (escreva no seu Diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

A experiência de um caminho de pobreza é um caminho de libertação, de alegria e de entusiasmo – porque nos une intimamente a Cristo –, e nos faz saborear de uma maneira imprevista a força da cruz, sua capacidade de renovar até as situações mais estagnadas, aparentemente mais irritantes por seu imobilismo. O momento da descoberta das páginas do evangelho supõe, para todos, um pouco de gosto, de atenção, de compromisso com um maior exercício de austeridade, de pobreza, de penitência, de renúncia. Sem esse esforço, essas páginas ficam como mudas; quando se dá algum passo nesse sentido, mesmo que seja simples, então as palavras de Jesus se tornam atuais e ressoantes, ganham relevo e nos damos conta de que vivemos algo da alegria e do entusiasmo dos Doze, que caminhavam pelos caminhos da Palestina seguindo a Jesus depois de lhe terem dito: “Pois bem, Mestre, nós deixamos tudo e te seguimos”.

(C. M. Martini, Dicionário espiritual. Pequena ajuda para a alma, Cásale Monf. 1997, p. 138 [edição espanhola: Diccionario espiritual: pequeña guía para el alma, Promoción Popular Cristiana, Madrid 1998]).

Bom domingo para você e sua família!