SÃO VICENTE DE PAULO, PRESBÍTERO
Esd 9,5-9; Sl(Tb) 13,2-5.8; Lc 9,1-6
“Jesus convocou os Dozes […] e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos.” (Lc 9,1-2).
O Evangelho de hoje nos convida a refletir dois verbos, convocar e enviar. Eis que Deus sempre toma a iniciativa de nos convocar, mas a resposta a este chamado é de responsabilidade de cada convocado. Ele nos chama para que possamos assumir uma tarefa especial em Seu nome. E em Seu nome Ele nos envia. Envia-nos por amor, pois o amor e o cuidado de Deus são convites a cada um de nós para permitir que Ele faça parte de nossas vidas, e para fazer parte de nossas vidas Ele quer de nós uma resposta; uma resposta, a cada dia, que implica em um longo processo de saída; saída para o qual se faz necessário rever projetos, reinterpretar convicções e traçar novos caminhos. É nesta saída, neste Ide corajoso, que ultrapassamos os nossos “cercados existenciais” e encontramos com outros, outros que nos ajudarão a construir um profundo processo de enriquecimento pessoal, de fé e de discernimento. Eis que toda resposta à convocação de Jesus nos desinstala, desacomoda e nos faz sair.
(Cícero Henrique – Seminarista do 2º ano de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI
REFLEXÃO
1. Tenho clareza de que pelo Batismo sou convocado(a) para uma missão no mundo?
2. Correspondo com o chamado que o Senhor me fez? De que forma?
LEITURA ESPIRITUAL
Onde o ódio parecia arruinar toda a vida, sem possibilidade de escapar à sua lógica, os mártires manifestaram que o amor é mais forte que a morte. Sob terríveis sistemas opressivos que desfiguraram o homem, em lugares de dor, entre duras privações, ao longo de marchas sem sentido, expostos ao frio, à fome, torturados, sofrendo de tantas maneiras, manifestaram admiravelmente a sua adesão a Cristo morto e ressuscitado. “Quem se ama está perdido, e quem se odeia neste mundo será salvo para a vida eterna” (Jo 12,25). Estas palavras de Cristo falam de uma verdade que o mundo contemporâneo frequentemente rejeita e despreza, fazendo do amor-próprio o critério supremo da existência. Mas as testemunhas da fé não procuraram o seu próprio interesse, o seu próprio bem-estar e a sua própria sobrevivência como valores superiores à fidelidade ao Evangelho. Mesmo na sua fraqueza, eles resistiram firmemente ao mal. Na sua fragilidade brilhava a força da fé e a graça do Senhor. (Da homilia de João Paulo II no terceiro domingo da Páscoa do ano 2000).
AÇÃO
Viva a Palavra: “Sem dizer uma palavra, se você estiver cheio de Deus, tocará os corações com a sua mera presença.” (São Vicente de Paulo).
Bom dia para você e sua família!
Pe. William Santos Vasconcelos
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