SÃO JOÃO XXIII, PAPA

Jn 4,1-11; Sl 85(86), 3-6.9-10; Lc 11,1-4

“Senhor, ensina-nos a rezar.” (Lc 11,1)

A oração é um dom de Deus: Ele nos ensina a rezar dando-nos o seu Espírito, que “vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós” (Rm 8,26). No entanto, existe uma resposta de nossa parte: se pedimos que o Senhor nos ensine, precisamos nos aplicar ao aprendizado da oração. E isso se faz lendo aquilo que o Catecismo da Igreja e os santos ensinam, mas principalmente na prática, quando abraçamos uma vida espiritual bem estruturada, com momentos diários de oração vocal, de meditação, de leitura bíblica, entre outras formas de falar com Deus.

(João Victor Piancó Lima dos Santos – Seminarista do 1º de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI).

REFLEXÃO

1. Como tenho meditado a oração do Pai-Nosso?

2. Quanto tempo dedico à oração pessoal?

LEITURA ESPIRITUAL

“Se conhecesses o dom de Deus!” (Jo 4,10). A maravilha da oração revela-se, precisamente, à beira dos poços aonde vamos buscar a nossa água: aí é que Cristo vem ao encontro de todo ser humano; Ele antecipa-Se a procurar-nos e é Ele que nos pede de beber. Jesus tem sede, e o seu pedido brota das profundezas de Deus que nos deseja. A oração, saibamo-lo ou não, é o encontro da sede de Deus com a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede d’Ele. (Catecismo da Igreja Católica, n. 2560)).

AÇÃO

Viva a Palavra: Reserve um tempo do dia de hoje, talvez uns 10 minutos, para meditar sobre a oração do Pai Nosso, rezando-a pausadamente e pensando sobre cada um dos 7 pedidos que ela contém.

Bom dia para você e sua família!

Pe. William Santos Vasconcelos