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Capítulo 18 de 31
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1Quem se isola procura sua própria vontade e se irrita contra tudo o que é razoável.
2O insensato não tem propensão para a inteligência, mas para a expansão dos próprios sentimentos.
3O desprezo ombreia com a iniquidade; o opróbrio com a vergonha.
4As palavras da boca de um homem são águas profundas; a fonte da sabedoria é uma torrente transbordante.
5Não fica bem favorecer um perverso para prejudicar o direito do justo.
6Os lábios do insensato promovem contendas: sua boca atrai açoites.
7A boca do tolo é a sua ruína; seus lábios são uma armadilha para a sua própria vida.
8As palavras do delator são como gulodices: penetram até as entranhas.
9O frouxo no trabalho é um irmão do dissipador.
10O nome do Senhor é uma torre: para lá corre o justo, a fim de procurar segurança.
11A fortuna do rico é sua cidade forte: em seu pensar, ela é como uma muralha elevada.
12Antes da ruína, o coração do homem se eleva, mas a humildade precede a glória.
13Quem responde antes de ouvir, passa por tolo e se cobre de confusão.
14O espírito do homem suporta a doença, mas quem erguerá um espírito abatido?
15O coração inteligente adquire o saber; o ouvido dos sábios procura a ciência.
16O presente de um homem lhe abre tudo, e lhe dá acesso junto aos grandes.
17Quem advoga sua causa, por primeiro, parece ter razão; sobrevém a parte adversa, que examina a fundo.
18A sorte apazigua as contendas e decide entre os poderosos.
19Um irmão ofendido é pior que uma cidade forte; as questões entre irmãos são como os ferrolhos de uma cidadela.*
20É do fruto de sua boca que um homem se nutre; com o produto de seus lábios ele se farta.
21Morte e vida estão à mercê da língua: os que a amam comerão dos seus frutos.
22Aquele que acha uma mulher, acha a felicidade: é um dom recebido do Senhor.
23O pobre fala suplicando; a resposta do rico é ríspida.
24O homem cercado de muitos amigos tem neles sua desgraça, mas existe um amigo mais unido que um irmão.